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11% dos produtos de limpeza vendidos no Brasil são clandestinos

Por Dentro De Tudo:

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O número de produtos de limpeza clandestinos comercializados no país caiu para 11% neste ano, número significativamente menor que os 22% registrados em 2021, data do último levantamento. Apesar da redução,  o mercado clandestino ainda movimenta cerca de R$ 3,5 bilhões na economia. Os dados foram divulgados pela associação brasileira das indústrias de produtos de higiene, limpeza e saneantes de uso doméstico e de uso profissional (Abipla).

“A sociedade está cada vez mais consciente da importância de usar produtos que são regularizados junto à agência nacional de vigilância sanitária (Anvisa). Porém, nota-se que o consumo de produtos clandestinos ainda tem penetração expressiva entre os consumidores”, afirma Paulo Engler, diretor-executivo da Abipla. 

Ele destaca que a informalidade implica em uma série de prejuízos à sociedade, como sonegação fiscal, precarização das relações de trabalho e agressão ambiental pelo uso descontrolado e até proibido de insumos químicos.

“Todos os produtos de limpeza comercializados no Brasil são obrigados a ter em seu rótulo o número de registro ou inscrição na Anvisa, o que atesta que o item passou por extensos testes laboratoriais a fim de garantir sua eficácia e segurança. Dessa forma, além de preservar a saúde pública, os produtos formais evitam que superfícies sejam danificadas ou até inutilizadas”, explica. 

Já a Anvisa alerta que os produtos clandestinos “não limpam de forma correta ou são ineficazes em matar os germes” e ainda podem causar “queimaduras, problemas respiratórios, irritações, machucados e graves intoxicações”.

“Em sua maioria, são produtos que só possuem cor e cheiro agradável. Aliás, por terem cor atraente, e serem vendidos em garrafas de sucos e refrigerantes, esses produtos podem facilmente ser consumidos por crianças – levando a sérios problemas de saúde e até à morte”, afirma o órgão. 

Fonte: O Tempo.

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