O ano novo começa com um desafio antigo: o combate ao mosquito Aedes aegypti e às doenças que ele provoca. Os registros da doença no Brasil cresceram mais de 32% em 2021. O maior número de casos foi registrado no Nordeste, seguido pelo Sudeste e o Centro-Oeste.
Esse período chuvoso somado ao calor são favoráveis para o aumento do Aedes aegypti. Depois da eclosão dos ovos, o mosquito leva apenas sete dias para chegar à fase adulta. Por isso que a limpeza dos locais que acumulam água deve ser semanal para interromper o ciclo de vida do inseto.
Uma iniciativa para combater o mosquito são as biofábricas de aedes aegypti, que funcionam em quatro cidades: Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) Petrolina (PE). No laboratório, cientistas inserem a bactéria wolbachia no mosquito, e ela impede que os vírus se desenvolvam dentro dele, evitando a transmissão de doenças.
Uma outra esperança é a vacina que começa a ser testada em 2022 pelo Instituto Butantan.
“Existem outras regiões do mundo que também ocorrem surtos de chikungunya. Então, é uma vacina que se espera ansiosamente no mundo inteiro”, afirma Riago Rocca, gerente de parceiras e novos negócios do Butantan.