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52% dos jovens brasileiros preferem poupar com métodos tradicionais

Por Dentro De Tudo:

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Apenas 25% têm uma conta bancária digital e 12% investiram em fintech

Em um mundo cada vez mais digitalizado, a alfabetização financeira tornou-se uma habilidade crucial desde uma idade precoce. A Geração Z, os nascidos entre 1995 e 2010, está imersa em um cenário tecnológico que lhes dá acesso instantâneo a uma grande quantidade de informações. Entretanto, apesar de estarem cercados por ferramentas digitais, muitos demonstram uma gestão conservadora e deficiente de suas finanças pessoais. 

Um estudo recente realizado no Brasil oferece uma visão detalhada de como esses jovens administram seu dinheiro e destaca a necessidade urgente de uma educação financeira sólida desde uma idade precoce. De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em colaboração com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), uma porcentagem significativa de jovens de 18 a 24 anos não tem o controle adequado de suas finanças pessoais.

Apesar de terem várias ferramentas digitais, 47% deles não se sentem confiantes para gerenciar suas finanças. Entre os motivos mais citados para essa falta de controle estão a falta de conhecimento (19%), a preguiça (18%), a falta de hábitos e disciplina (18%) e a falta de renda (16%). De fato, apesar da abundância de informações e recursos tecnológicos à sua disposição, 26% ainda usam métodos tradicionais, como um bloco de notas, para organizar seu orçamento.

O estudo também revela que 78% têm alguma fonte de renda. Desse grupo, 36% trabalham sob um contrato formal, enquanto 23% estão envolvidos em trabalho informal ou autônomo. Entretanto, 22% dos entrevistados não têm renda.  De acordo com os entrevistados que relataram ter dinheiro poupado, 52% optam por métodos tradicionais de poupança, como contas de poupança (53%), manter o dinheiro em casa (25%) ou em uma conta corrente (20%).

Essa tendência conservadora de investimento reflete a falta de educação financeira adequada, pois esses métodos geralmente oferecem retornos baixos ou nulos. Enquanto isso, entre os jovens que não poupam, 51% mencionam que nunca têm dinheiro sobrando, 22% não têm disciplina para poupar e 19% se sentem desanimados pela falta de perspectivas de longo prazo.

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