Uma pesquisa realizada em abril de 2025 revelou que a maioria das trabalhadoras domésticas no Brasil atua em condições de informalidade e enfrenta desafios como baixa remuneração, sobrecarga física e responsabilidade familiar.
Segundo o levantamento, 75% trabalham sem carteira assinada e apenas 36% contribuem para a Previdência Social, o que limita o acesso a direitos como aposentadoria e auxílio-doença. A pesquisa mostra ainda que 57,1% dessas mulheres são chefes de família e 34% são mães solo. O cansaço crônico é relatado por 70% das entrevistadas.
Mesmo sendo parte essencial da força de trabalho de cuidados no país, essa categoria enfrenta salários baixos — em sua maioria, inferiores a um salário mínimo — especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Os rendimentos médios variam entre R$ 709 e R$ 849.
As informações foram coletadas com base em questionários aplicados a mais de 600 trabalhadoras de diferentes regiões. O estudo subsidiará políticas públicas voltadas à valorização e proteção do trabalho doméstico no Brasil.
📷 Foto: Sebastián Santacruz/Unsplash
📊 Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e OIT
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