Uma operação policial conjunta na tarde dessa sexta-feira (19) em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, resultou na maior apreensão de maconha feita pela Polícia Rodoviária Federal de Minas Gerais (PRF/MG). Em parceria com a Polícia Civil, a corporação prendeu mais de 8,7 toneladas da droga escondidas em dois caminhões.
No primeiro veículo, que era um baú frigorífico, o entorpecente estava em meio a carne de porco. Nessa abordagem foram localizados mais de 5.500 kg da droga.
A segunda carreta, carregada com bebidas energéticas, tinha mais de 3 toneladas da droga escondida em um compartimento secreto dentro da carroceria.
Os veículos foram abordados após a suspeita de usarem placas clonadas. A ordem de parada foi feita na altura do km 773 da BR-040, em Juiz de Fora. Segundo a delegada Camila Miller, na noite de quinta-feira, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal começaram a trocar informações sobre a suspeitas de que os caminhões estavam nas proximidades da cidade. “A partir daí, iniciamos a vigilância e o monitoramento destes veículos que resultou nesta apreensão”, contou a delegada em coletiva neste sábado.
Ao fiscalizarem a segunda carreta, carregada com bebidas energéticas, os policiais também localizaram aproximadamente 3 toneladas de maconha, escondida em um compartimento secreto dentro da carroceria.
Outros três carros que faziam a escolta das carretas foram abordados. Cinco homens e uma mulher, com idades entre 23 e 37 anos foram detidos e encaminhados para a Delegacia de Juiz de Fora. A mulher é proprietária do galpão onde uma das carretas estava localizada e também estava em um veículo que dava suporte. Entre os presos, um nasceu no Paraguai.
Após a pesagem, foi constatado que os veículos de carga transportavam 8.764 Kg de maconha. Segundo a PRF de Minas Gerais, a droga apreendida, que saiu do estado do Paraná e transitava por Juiz de Fora, se comercializada, poderia render aproximadamente R$ 19 milhões de reais aos traficantes.
A apreensão dessa sexta-feira supera a realizada pela PRF em maio do ano passado, quando impediu a circulação de 5 toneladas de maconha em Montes Claros.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, a carne transportada será submetida a exames. A tendência é de que uma pequena parte seja armazenada e o restante descartada.