O deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo, utilizou suas redes sociais para criticar o Senado, que rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem na quarta-feira, 24 de setembro, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), por unanimidade. A proposta foi arquivada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Eduardo Bolsonaro se referiu aos senadores que impediram a aprovação da PEC como “serviçais complacentes dos tiranos”. Ele argumentou que a proposta, que foi rejeitada, buscava criar um mecanismo de proteção contra um regime de exceção promovido por um Judiciário corrupto e aparelhado.
Os membros da CCJ seguiram o parecer do relator, Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, que se manifestou a favor da rejeição total da proposta, a qual classificou de “absurda” e “vergonhosa”. O presidente da Comissão, Otto Alencar, do PSD da Bahia, pautou a proposta como o primeiro item da reunião, com o intuito de “sepultar” o texto.
A proposta visava alterar os artigos 14, 27, 53, 102 e 105 da Constituição Federal, ampliando as prerrogativas dos congressistas. Entre as modificações, estava a exigência de autorização das respectivas Casas Legislativas, por maioria simples, para que um deputado ou senador pudesse ser preso ou processado, com um prazo de 90 dias após a decisão judicial e com voto secreto.
Eduardo Bolsonaro também criticou as manifestações ocorridas no domingo, 21 de setembro, que reuniram cerca de 42 mil pessoas em Copacabana, no Rio de Janeiro, e 43 mil na Avenida Paulista, em São Paulo, conforme dados do Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo e do Poder360. O parlamentar afirmou que os políticos que se deixaram influenciar pelos atos estão desconectados do povo, sendo manipulados pela narrativa da mídia e por artistas que promovem protestos nas ruas, caracterizando-os como reféns de desinformação.
Fonte: Poder360.