A Justiça de São Paulo condenou um homem a 26 anos de prisão pelo assassinato de sua ex-companheira em Igarapava. Ele foi sentenciado por homicídio qualificado, feminicídio e ocultação de cadáver.
O crime ocorreu em setembro de 2024, mas o corpo da vítima só foi encontrado 12 dias depois, enterrado pelo próprio autor, que confessou o ato. O Tribunal do Júri reconheceu a gravidade do caso, caracterizado pela violência de gênero.
De acordo com a investigação, a mulher foi vista com vida pela última vez em 26 de setembro, quando câmeras de segurança registraram sua entrada na casa do ex-companheiro. No dia seguinte, imagens mostraram o suspeito saindo do imóvel em uma caminhonete e retornando horas depois, já pela manhã. A polícia passou a desconfiar do homem ao perceber que o veículo estava sujo de terra.
Em depoimento, ele admitiu ter estrangulado a vítima após uma discussão. Testemunhas relataram que o relacionamento era conturbado, marcado por brigas, ciúmes e ameaças constantes. Uma amiga foi quem procurou a polícia após o desaparecimento, informando que a mulher havia se encontrado com o ex-companheiro e não voltou para casa.
O corpo foi localizado em uma área da cidade quase duas semanas depois, encerrando as buscas.
Crédito da foto: Reprodução/EPTV
Fonte: g1