A Subsecretária de Vigilância em Saúde de Matozinhos, Andressa de Oliveira, fez um alerta importante à população nesta terça-feira (30) após a confirmação de um óbito por febre maculosa no município. O caso ocorreu em 13 de setembro e teve a confirmação laboratorial divulgada somente hoje. Além desse registro, outro óbito segue em investigação e um paciente permanece em acompanhamento, aguardando resultado de exames.
A febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato-estrela infectado com a bactéria Rickettsia rickettsii. A doença é considerada grave e pode evoluir rapidamente, sendo potencialmente letal quando o tratamento não é iniciado precocemente. Segundo a subsecretária, quanto antes o paciente procura atendimento e informa sobre a picada, maiores são as chances de recuperação.
Andressa explicou que, ao retirar o carrapato do corpo, o procedimento deve ser feito com pinça, sem esmagar o inseto, pois isso aumenta o risco de contaminação. Os principais sintomas iniciais são febre, dor de cabeça, dor no corpo e manchas avermelhadas na pele. Diante desses sinais, é fundamental procurar imediatamente uma unidade de saúde e relatar a possível exposição ao carrapato.
O tratamento está disponível em todas as unidades de saúde de Matozinhos e deve ser iniciado sem aguardar o resultado dos exames laboratoriais, que são enviados à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte. O período de incubação varia desde as primeiras horas após a picada até cerca de 11 dias, sendo o quinto dia considerado um momento de atenção para possíveis complicações.
A subsecretária reforçou que todos os protocolos de atendimento estão ativos nas unidades do município e pediu que a população não negligencie os sintomas. “O início rápido da medicação é determinante para evitar complicações graves”, alertou.
Uma nova reportagem deve trazer informações adicionais com a equipe de zoonoses, abordando os principais hospedeiros e as áreas de risco em Matozinhos.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Matozinhos
Fonte: Prefeitura de Matozinhos
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