Justiça impõe sigilo no caso do gari Laudemir e concede mais prazo à defesa de assassino confesso

Por Dentro De Tudo:

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A Justiça de Minas Gerais determinou o sigilo do processo que apura a morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, assassinado a tiros em 11 de agosto, em Belo Horizonte, enquanto trabalhava. Além disso, foi concedido mais prazo para que a defesa do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, assassino confesso, apresente manifestação.

Renê foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, cometido por motivo fútil, em via pública, com uso de arma ilegal e após ameaça. Cabe agora à Justiça decidir se aceita a denúncia para que ele se torne réu e vá a julgamento.

Pedido da defesa

Os advogados alegaram dificuldades para acessar provas armazenadas em um HD e solicitaram a prorrogação do prazo, o que foi aceito pelo Judiciário, que concedeu dez dias adicionais. A defesa também tentou acesso ao inquérito que investiga a delegada Ana Paula Balbino Nogueira, esposa de Renê, mas o pedido foi negado por se tratar de processo distinto.

A arma usada no crime, confirmada por exame de balística, pertencia à delegada, que foi indiciada por porte ilegal de arma de fogo e prevaricação.

Crime e prisão

O assassinato ocorreu após uma discussão no trânsito. Irritado com a presença do caminhão de coleta, Renê sacou a arma e atirou contra Laudemir, além de ameaçar a motorista do veículo.

Inicialmente, o empresário negou o crime, mas confessou dias depois em depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Desde então, está preso preventivamente.

Na quarta-feira (1º), ele chegou a sair do Presídio de Caeté, na Grande BH, para a realização de um exame grafotécnico, que não tem relação com o caso Laudemir.

📸 Foto: TV Globo / Arte g1

📍 Fonte: g1 Minas

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