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13 filmes para ver nesta sexta-feira 13, para todos os gostos e públicos; veja a lista

Por Dentro De Tudo:

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Que tal um cineminha nesta sexta-feira, dia 13? Uma pipoca, sofá, sala escura, serra elétrica, um serial killer mascarado, uma mulher gritando. 🍿🍿🍿 

Com a ajuda do gerente curador do Cine Humberto Mauro, Bruno Hilário, o g1 preparou uma lista de filmes para você se divertir e passar muito susto nesta sexta-feira 13. E como toda lista, fique à vontade para acrescentar os seus favoritos.

  • Nosferatu – Diretor: F. W. Murnau. (1922). “Esse é um clássico do terror que não pode faltar. A própria imagem do “Nosferatu”, que conta a história do conde Drácula, é icônica. O jogo de luz e sombra que dá o clima de suspense e é assustador”, disse Hilário.
Frankenstein (1931) — Foto: Divulgação

Frankenstein (1931) — Foto: Divulgação 

  • Monstros da Universal – década de 30. “Achei legal a gente fazer uma homenagem aos monstros que influenciaram o gênero. Filmes de baixo orçamento, desprezados pela crítica da época, mas que viraram cult. Drácula e Frankenstein ganharam o nosso imaginário através destes filmes. O vampiro virando morcego, a figura do Frankenstein. São filmes muito divertidos”, falou o curador. 
Psicose (1960) — Foto: Divulgação

Psicose (1960) — Foto: Divulgação 

  • Psicose – Diretor: Alfred Hitchcock (1960). “A partir deste filme, o gênero de suspense, de terror, ganha status de filme de arte. O filme cria relações sofisticadas. O tema da atriz no chuveiro, aquele espaço atrás da cortina, marcaram o cinema. É a cena mais reproduzida. Ele traz a questão da psicanálise, nossos fantasmas, nossas mazelas. O filme ganhou o Oscar de melhor direção. Olha o status do terror agora!”, comentou Hilário. 
O Bebê de Rosemary (1968) — Foto: Reprodução

O Bebê de Rosemary (1968) — Foto: Reprodução 

  • Bebê de Rosemary – Diretor: Roman Polanski (1968). “Os filmes de terror ainda continuam sendo de baixo orçamento. Mas esse começa a trazer debates mais sociais, que questionam a sociedade. Tem a questão da religião, da submissão da mulher. O terror desse filme é o vivido por Rosemary, casada com um marido que faz dela o que ela quer. O cara é um adorador do demônio e usa a mulher em um plano maligno. Um clássico”, disse. 
Parque Macabro (1962) — Foto: Divulgação

Parque Macabro (1962) — Foto: Divulgação 

  • Parque Macabro – Diretor: Herk Harvey (1962). “Este filme pouca gente conhece. Mas acho bacana colocar na lista. É a questão da mulher que não é ouvida. Que sofreu um trauma, mas que é colocada em um lugar solitário”, falou Hilário.

A Noite dos Mortos Vivos (1968) — Foto: Divulgação 

  • A Noite dos Mortos-Vivos – Diretor: George A. Romero (1968). “Também um filme de baixo orçamento mas consolidou na nossa cabeça a figura do zumbi, tão utilizada hoje. Toda a família pode ver. Ele inova por escalar, em 1968, um protagonista negro. O filme trabalha a questão do consumismo, vai se aproximando da crítica social. Super interessante”, disse Bruno. 

Zé do Caixão em ‘Esta noite encarnarei no teu cadáver’, de 1967 — Foto: Divulgação 

  • Filmes do Zé do Caixão – Diretor: José Mojica Marins (Década de 60). “Agora vale uma menção aqui aos filmes do Zé do Caixão, criado por José Mojica Marins. A critica detestava na época, mas alcançou status internacional anos depois. “À meia-noite levarei sua alma”, “esta noite encarnarei no seu cadáver” são filmes que abrangem o sobrenatural e que se tornaram clássicos. Além de refletir o próprio tempo”, disse o curador.

O exorcista (1973) — Foto: Divulgação 

  • O exorcista – Diretor: William Friedkin (1973). “Para mim é uma obra definitiva. Foi um sucesso. Ganhou o Oscar de melhor roteiro adaptado, Globo de Ouro de melhor filme. Ganhou status de arte. E tem todos aqueles mitos em torno do filme, né? De que a carreira da Linda Blair, que faz a menina possuída, foi amaldiçoada, que pessoas morreram no set. Tinha gente que desmaiava no filme. Um filme incrível que ainda aborda a questão do medo do diferente, da religião”, falou.

Carrie – A Estranha (1976) — Foto: Divulgação 

  • Carrie Estranha – Diretor: Brian de Palma (1976). “É um filme que também inspirou vários outros filmes. Aquela cena do balde que derrama aquele líquido sobre a Carrie foi reproduzido em diversas vezes até na novela ‘Chocolate com Pimenta’ (rs). Uma história de uma menina paranormal, extremamente oprimida, que é hostilizada pelos colegas. A cena da menstruação, como uma coisa do mal, mostra que ‘se tornar mulher’ era diabólico para a mãe. Outra questão interessante abordada no filme”, explicou. 

Halloween (1978) — Foto: Divulgação 

  • Assassinos mascarados – Décadas de 70 e 80. “Aqui a gente faz uma homenagem a três serial killers mascarados: Mike Myers, de ‘Halloween’; Jason, de ‘Sexta-feira 13’, e Freddy Krugger, de ‘A Hora do Pesadelo’. O primeiro filme de cada série vale a pena assistir. Trazem aquele terror da mocinha, né? E aí traz outra questão. Quem morre é quem bebe, quem usa drogas, quem faz sexo. A virgem sobrevive. Crítica também a esse puritanismo”, contou Hilário.

Pânico (1996) — Foto: Divulgação 

  • Pânico – Diretor: Wes Craven, Matt Bettinelli-Olpin, Tyler Gillett (1996). “Esse é o filme em que o Bruno de 12 anos saiu correndo para ir ao cinema. Meio vendo, meio com olho fechado. Ele repassa as regras do terror. A Drew Barrymore, mocinha do filme, (ALERTA DE SPOILER) morre na primeira cena em evidência”, disse o curador. 

Corra! (2017 — Foto: Divulgação 

  • Corra – Diretor: Jordan Peele (2017). “Este filme trata do racismo estrutural como ele é: assustador. Neste período, começam a aparecer pessoas pretas dirigindo, protagonizando. E elas trazem questões fundamentais e colocam bem na nossa cara. Filme é incrível”, falou.

A lenda de Candyman (2021) — Foto: Divulgação 

  • A lenda de Candyman – Diretor: Jordan Peele (2021). “Essa é a refilmagem de um clássico do terror feita por pessoas negras. Aqui o racismo opera como o dramaturgo do terror porque ele é o terror. Ser parado por um carro de polícia e ser preto é apavorante. Então é fundamental que essas questões sejam abordadas também neste gênero”, disse Hilário. 

O iluminado (1980) — Foto: Reprodução 

Se você sentiu falta do “O Iluminado”, de Stanley Kubrick (1980), nessa lista, calma. Para Bruno Hilário (e para mim também), esse clássico é au concours. 

“Ele já está imortalizado. Ele traz o prazer estético sensorial. Sentir mesmo. A gente se sente naquele hotel. A gente se sente no lugar daquele menino que vê as gêmeas no corredor. E aí é que está a contradição. O terror distancia pelo medo, mas aproxima pelo prazer. É catártico”, disse Hilário. 

Agora, faça sua escolha, aproveite e morra de medo. Ah, estes filmes podem ser vistos nas plataformas de streaming. A do Cine Humberto Mauro é essa aqui.

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