O número de mortes envolvendo motociclistas segue preocupante em todo o país. Dados do Observatório da Segurança Pública apontam que, apenas entre janeiro e junho de 2025, 243 motociclistas perderam a vida em sinistros, o que representa cerca de 40% de todas as mortes no trânsito no período. Em média, 600 condutores e garupas morrem por ano em acidentes com motocicletas, número considerado alarmante pelas autoridades de trânsito.
Grande parte dessas fatalidades poderia ser evitada com o uso correto do capacete, equipamento de proteção fundamental para quem pilota ou acompanha uma motocicleta. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o capacete reduz em até 69% o risco de morte e de lesões graves na cabeça, protegendo o cérebro contra impactos durante quedas ou colisões.
O capacete possui validade de três a cinco anos e deve ser substituído imediatamente após qualquer queda ou impacto, mesmo que não apresente danos aparentes, pois pequenas fissuras podem comprometer sua eficiência. Além disso, é obrigatório o uso de modelos com selo do Inmetro, que garante a conformidade com os padrões de segurança.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) considera a condução de motocicletas sem capacete uma infração gravíssima, resultando em sete pontos na CNH, retenção da habilitação e do veículo, além de suspensão do direito de dirigir.
As autoridades reforçam que o capacete deve ser visto como parte indispensável da motocicleta e do motociclista. Deixar de usá-lo é se expor a riscos desnecessários que podem resultar em tragédias. O capacete salva vidas — use sempre.
Fonte: g1.globo.com