De janeiro a outubro de 2025, 398 incêndios em residências foram registrados em Belo Horizonte, conforme levantamento do Corpo de Bombeiros. Desde 2018, a capital já contabilizou 3.400 ocorrências. Entre as principais causas, destaca-se o acúmulo de materiais.
Na última sexta-feira, um incêndio teve início em um depósito de materiais recicláveis na Vila Ambrosina, na Região Oeste de Belo Horizonte. As chamas se espalharam, atingindo sete casas e ameaçando a rede de alta tensão. Felizmente, não houve feridos, conforme informado pelos Bombeiros durante a ocorrência.
O capitão da corporação, Sérgio Lamego Magalhães, alertou sobre os riscos associados ao acúmulo e armazenamento de materiais dentro das residências. Ele enfatizou que as pessoas devem evitar guardar materiais em casa, mesmo que considerem que estes possam ter utilidade no futuro. Segundo o capitão, a retenção de grandes quantidades de material pode dificultar a saída de pessoas durante um incêndio e também complicar o trabalho do Corpo de Bombeiros.
Magalhães explicou que o acúmulo de materiais não apenas atrasa a extinção das chamas, mas também gera um calor intenso que pode deformar a estrutura da casa. Durante o incêndio na Vila Ambrosina, todos os moradores e animais de estimação foram retirados das residências em segurança com a ajuda da Polícia Militar. Embora a causa do fogo ainda seja desconhecida, os militares observaram que o local armazenava muitos materiais inflamáveis.
A Prefeitura de Belo Horizonte informou que o galpão não possuía alvará para funcionamento e foi interditado na semana anterior ao incêndio.
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Fonte: g1.globo.com
