Justiça mantém justa causa de funcionário acusado de vender sucatas de hospital

Por Dentro De Tudo:

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A Justiça do Trabalho confirmou a demissão por justa causa de um funcionário acusado de vender sucatas de uma obra hospitalar em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a investigação, o homem realizou a comercialização dos materiais entre 2022 e 2024, sem autorização, e ficou com todo o valor arrecadado, causando um prejuízo estimado em mais de R$ 59 mil à instituição.

De acordo com o processo, uma sindicância interna constatou que o trabalhador recebeu os pagamentos diretamente em sua conta bancária pessoal, sem repassar os valores ao hospital. A empresa apresentou comprovantes de depósitos e recibos de retirada das mercadorias para comprovar a irregularidade.

Em sua defesa, o funcionário alegou que agiu a mando de uma engenheira da unidade, que teria solicitado as vendas e prometido repassar o dinheiro posteriormente à administração. Ele pediu a reversão da demissão e indenização por danos morais, alegando ter sido injustiçado.

O juiz Cristiano Daniel Muzzi, da 2ª Vara do Trabalho de Nova Lima, rejeitou os argumentos e manteve a dispensa por justa causa. Na decisão, o magistrado destacou que as provas eletrônicas e documentais evidenciaram fraude na conduta do ex-empregado.

“Fica evidente que o ex-empregado cometeu ato de fraude ao desviar os pagamentos de sucata provenientes da obra do hospital para sua conta particular, estando seus atos passíveis de desligamento por justa causa”, afirmou o juiz.

A sentença foi confirmada por unanimidade pela Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG). O caso agora segue para execução, onde serão calculados os valores referentes a possíveis direitos remanescentes do contrato.

Crédito da foto: TRT-MG / Divulgação

Fonte: g1 Minas

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