Mãe e padrasto são presos suspeitos da morte de criança de 9 anos em Belo Horizonte

Por Dentro De Tudo:

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A Justiça determinou a prisão temporária de Lauriza Pereira de Brito, de 24 anos, e Deivisson Moreira, de 38, suspeitos de envolvimento na morte do menino de 9 anos, filho de Lauriza. Eles foram detidos na quarta-feira, dia 15 de outubro. O crime ocorreu em agosto deste ano, na casa da família, localizada no bairro Flávio Marques Lisboa, em Belo Horizonte.

Conforme a decisão judicial, a mãe da criança confessou ter agredido o filho com chineladas e tapas no abdômen e nas costas, afirmando que “passou do ponto” e que estava sob efeito de cocaína no momento da agressão. O padrasto, por sua vez, negou ter presenciado as agressões, embora Lauriza tenha declarado que ele estava em casa durante o ocorrido. As contradições nas declarações e os relatos de vizinhos e testemunhas levaram a polícia a concluir que ambos podem ter participado do crime, seja de maneira direta ou por omissão.

Diante da situação, o Conselho Tutelar precisou intervir para acolher os outros dois filhos do casal, visando proteger a integridade física e emocional das crianças. Lauriza foi levada ao Presídio de Vespasiano e Deivisson ao Ceresp Gameleira, ambos em Belo Horizonte. O caso continua sob investigação pela Polícia Civil, que ainda deve ouvir novas testemunhas e aguardar os resultados de exames periciais para concluir o inquérito.

Vizinhos relataram ter ouvido gritos de socorro da criança na noite anterior à sua morte e afirmaram que o menino era frequentemente agredido. A médica da UPA Barreiro, que atendeu Arthur, levantou suspeitas de agressão ao perceber que o quadro clínico não era compatível com a explicação dada pela mãe, que alegou que o filho havia caído na escola. A vice-diretora da escola confirmou que não houve nenhum acidente nas dependências da instituição.

Familiares da vítima relataram que Lauriza exibiu um comportamento anormal durante o velório, chegando sorridente ao local, enquanto Deivisson não compareceu à cerimônia. Segundo o documento judicial, Lauriza possui antecedentes por tráfico de drogas e um histórico de mudanças frequentes de endereço na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Crédito da foto: Redes Sociais. Fonte: g1.

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