Um levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) revelou que moradores da capital mineira que caem em golpes financeiros têm um prejuízo médio de R$ 1.638,24. Entre as vítimas que conseguiram recuperar parte do valor, a média restituída foi de R$ 1.430. Além das perdas financeiras, muitos relataram cobranças indevidas, bloqueio de cartões, nome negativado e impactos psicológicos.
Segundo o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, as fraudes vão além do dinheiro. “Os golpes deixam marcas que afetam a vida e a dignidade das pessoas”, afirmou.
A pesquisa também mostrou que 84% dos consumidores já desistiram de uma compra on-line por suspeitar de golpe — um reflexo da desconfiança que prejudica lojistas sérios que atuam no comércio digital.
Em relação à prevenção, 72,5% dos belo-horizontinos nunca trocam suas senhas bancárias, e apenas 26,5% dizem alterá-las entre três meses e um ano. Já 42% conferem regularmente o extrato bancário, sendo as mulheres as mais cuidadosas (46,4%).
Entre as principais estratégias para evitar fraudes estão não compartilhar informações pessoais (22%), bloquear números desconhecidos (16,5%) e desconfiar de promessas suspeitas (15%).
A CDL/BH alerta que o monitoramento constante dos dados e a troca regular de senhas são medidas simples, mas eficazes, para evitar prejuízos. A entidade reforça ainda a importância da educação financeira, lembrando que seis em cada dez consumidores não têm formação sobre o tema, o que aumenta a vulnerabilidade diante dos golpes virtuais.
Crédito: Assessoria de Imprensa CDL/BH