O hábito de gravar vídeos enquanto pilota tem se tornado cada vez mais comum entre motociclistas, especialmente com a popularização das redes sociais e das transmissões em tempo real. Muitos utilizam câmeras fixadas no capacete para registrar o percurso, mas em alguns casos, o uso de smartphones acoplados ao equipamento tem gerado problemas com a fiscalização.
Um episódio que ganhou destaque ocorreu recentemente no estado do Acre, durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Um motociclista foi abordado por estar com o celular preso à frente do capacete, e acabou autuado por infração de trânsito. Segundo o agente responsável pela ocorrência, a prática se enquadra no artigo 252, inciso VI, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que proíbe dirigir utilizando telefone celular ou fones conectados a aparelhos sonoros.
O artigo estabelece que a infração é média, resultando em 5 pontos na carteira e multa de R$ 130,16. De acordo com a PRF, além do uso irregular do dispositivo, a forma como o celular estava preso obstruía parte da visão do condutor, agravando a situação e aumentando o risco de acidentes.
Apesar de o motociclista ter questionado a autuação, a PRF reforçou que o enquadramento é válido sempre que o uso do equipamento compromete a atenção ou a segurança no trânsito. Câmeras de ação específicas para filmagem, quando fixadas corretamente e sem interferir na visibilidade, não configuram infração.
A recomendação das autoridades é que os motociclistas priorizem a segurança e o cumprimento das normas de trânsito, evitando improvisações que possam colocar em risco a própria vida e a de outros usuários da via.
📲 Fonte: @autopapo / @reshare_app
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