O governo federal confirmou oficialmente que o horário de verão não será adotado em 2025. A decisão, anunciada em outubro, encerra as especulações sobre o possível retorno da medida, que por décadas adiantava os relógios em uma hora durante os meses mais quentes do ano.
Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), os avanços tecnológicos e a modernização do sistema elétrico nacional tornaram a economia de energia gerada pelo horário de verão insignificante. Além disso, estudos recentes indicam que a mudança de horário pode causar impactos negativos à saúde, como alterações no sono, no metabolismo e no desempenho cognitivo.
Impactos para a população
Com a decisão, o Brasil mantém o horário padrão em todo o território nacional. A medida traz estabilidade para empresas, trabalhadores e instituições públicas, que não precisarão ajustar seus horários. No ambiente escolar, o fim do horário de verão elimina a necessidade de ajustes no transporte e nas rotinas dos alunos, especialmente das crianças.
Já o comércio varejista e o setor de serviços devem sentir poucos reflexos. Em regiões turísticas, bares e restaurantes que aproveitavam o horário estendido de luz solar podem ter ligeira redução no faturamento noturno, mas o governo acredita que o impacto será compensado com estratégias de marketing e planejamento de horários.
Setor de energia
A principal justificativa histórica para o horário de verão — reduzir o consumo de energia no início da noite — perdeu relevância. Hoje, o consumo é mais equilibrado ao longo do dia, graças a sistemas modernos de climatização, energia solar e distribuição automatizada.
Manter o horário padrão, segundo o MME, facilita o planejamento energético e evita transtornos logísticos. Ainda assim, o setor precisa se preparar para períodos de alta demanda, especialmente nos meses de calor intenso.
Efeitos sobre a saúde
Especialistas apontam que a decisão também traz benefícios para o bem-estar da população. A ausência de alterações no horário contribui para a manutenção do ritmo biológico, reduzindo sintomas como fadiga, irritabilidade e insônia, comuns nas primeiras semanas de adaptação ao horário de verão.
Tendência permanente
Desde 2019, o Brasil não adota mais o horário de verão, e o governo não prevê seu retorno nos próximos anos. A prioridade, segundo o MME, será investir em eficiência energética, tecnologias sustentáveis e educação para o consumo consciente.
“Mais do que uma simples mudança de hora, o fim do horário de verão representa a modernização da gestão energética do país”, destacou o ministério.
Fonte: Seu Crédito Digital / Kayky Santos
Imagem: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
