O uso do óleo de coco na cozinha se tornou moda, principalmente entre quem busca uma alimentação mais natural ou segue dietas da moda. No entanto, nem tudo o que parece saudável realmente faz bem para o coração. A cardiologista Dra. Bárbara Storino, que atende na Clínica Bom Jesus em Matozinhos, faz um alerta importante sobre os riscos e as melhores escolhas quando o assunto são as gorduras e os óleos usados no dia a dia.
“Sou a doutora Bárbara Storino, faço meus atendimentos em Matozinhos e estou aqui para orientar vocês sobre as gorduras e óleos que usamos na nossa alimentação. Eles têm impacto direto na nossa saúde cardiovascular”, explica a médica.
Segundo a especialista, as gorduras saturadas — como a gordura de porco, encontrada em carnes suínas e bovinas, na pele do frango e em alguns óleos vegetais, como o de soja e o de girassol — aumentam o colesterol ruim (LDL), que é responsável por entupir as artérias e favorecer o surgimento de doenças graves, como infarto e AVC.
“Essas gorduras devem ser consumidas o mínimo possível. O ideal é deixá-las apenas para ocasiões excepcionais”, orienta.
Mas então, quais seriam as melhores opções? A doutora explica que o azeite de oliva é o mais indicado, por ser um óleo monoinsaturado que aumenta o colesterol bom (HDL) e protege os vasos sanguíneos. Outro óleo que pode ser usado com mais frequência é o óleo de canola, que também traz benefícios para o coração.
Apesar disso, até mesmo esses óleos considerados saudáveis devem ser usados com moderação. “Eles são calóricos e, em excesso, podem contribuir para o ganho de peso. A regra é sempre o equilíbrio”, destaca.
Sobre o óleo de coco, a cardiologista faz um importante esclarecimento: “Há um tempo, o óleo de coco se popularizou entre pessoas que buscavam uma alimentação fitness, mas ele também aumenta o colesterol LDL, ou seja, o colesterol ruim. Portanto, deve ser usado com muita moderação”.
E para quem gosta de um torresmo, vem o alívio: “Ninguém precisa abolir de vez o torresmo ou a gordura da comida. Tudo depende da frequência. Comer de vez em quando, em uma festa ou churrasco, não vai trazer grandes prejuízos. O problema está no excesso e no uso diário. Agora, se a pessoa já teve infarto, AVC ou apresenta colesterol alto de difícil controle, aí sim é necessário ser mais rigoroso e evitar completamente esse tipo de gordura.”
Para a Dra. Bárbara Storino, cuidar do coração é um gesto de amor e prevenção. “O que importa são as escolhas que você faz todos os dias. Pequenas mudanças na alimentação podem evitar grandes complicações no futuro.”
Clínica Bom Jesus – Matozinhos (MG)
Dra. Bárbara Storino – Médica Cardiologista
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