A economia brasileira gerou 213 mil empregos formais em setembro deste ano, conforme informou o Ministério do Trabalho e do Emprego nesta quinta-feira, 30 de outubro. No total, foram registradas 2,29 milhões de contratações e 2,08 milhões de demissões em agosto. O resultado representa uma queda de 15,5% em relação a setembro do ano passado, quando foram criados aproximadamente 252,3 mil empregos com carteira assinada. Este foi o pior resultado para meses de setembro desde 2003.
Analisando os resultados de agosto nos últimos anos, em 2020 foram fechadas 299,7 mil vagas, em 2021 foram criados 330,2 mil empregos, em 2022 foram abertas 278,5 mil vagas e em 2023, 204,7 mil. A comparação com anos anteriores a 2020 é considerada inadequada por analistas, uma vez que o governo alterou a metodologia.
No que diz respeito ao parcial do ano, o Ministério do Trabalho informou que 1,71 milhão de empregos formais foram criados no país de janeiro a setembro de 2025. Esse número representa uma queda de 14% em comparação ao mesmo período de 2024, quando foram abertas 1,99 milhão de vagas. Este foi o menor número de empregos gerados nos primeiros nove meses de um ano desde 2023, que registrou 1,59 milhão de vagas formais. Ao final de setembro de 2025, o Brasil contava com um saldo de 48,91 milhões de empregos com carteira assinada, um aumento em relação a agosto deste ano, que tinha 48,69 milhões, e a setembro de 2024, com 47,51 milhões.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de setembro de 2025 indicam que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia, sendo o setor de serviços o que apresentou o maior número absoluto de contratações. Além disso, as cinco regiões do país também registraram a abertura de vagas no mês passado.
O governo informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.286,34 em setembro deste ano, o que representa uma queda real em relação a agosto de 2025, quando o valor foi de R$ 2.306,94. Contudo, na comparação com setembro do ano passado, houve um aumento no salário médio de admissão, que era de R$ 2.268,99.
É importante destacar que os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, não incluindo os informais. Portanto, os resultados não são comparáveis aos números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que são coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). Segundo dados oficiais, a taxa de desemprego no Brasil foi de 5,6% no trimestre encerrado em agosto, a menor taxa da série histórica iniciada em 2012.
Crédito da foto: g1
Fonte: g1.globo.com



















