Fãs e admiradores de Lô Borges se reuniram nesta segunda-feira (3) na tradicional esquina das ruas Divinópolis e Paraisópolis, no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, para prestar homenagens ao cantor e compositor mineiro, que morreu aos 73 anos, na noite de domingo (2). Flores, canções e muita emoção marcaram o tributo no local onde nasceu o lendário Clube da Esquina, movimento que revolucionou a música brasileira.
Lô estava internado desde o dia 17 de outubro, na capital mineira, após sofrer intoxicação por medicamentos. O artista não resistiu a uma falência múltipla de órgãos.
Durante a homenagem, moradores e fãs cantaram sucessos do Clube da Esquina e relembraram a genialidade do músico.
“Já estive com ele aqui diversas vezes. O pessoal do bairro tem a tradição de vir tocar as músicas do Clube”, contou o arquiteto Chico Casarões, dono do imóvel que abriga a esquina histórica.
“É um orgulho ter morado ao lado desse lugar e ter visto Lô tocar aqui. Um ícone, um gênio da MPB”, disse o professor Álvaro Eduardo Eiras.
Um marco da música brasileira
Fundador do Clube da Esquina, ao lado de nomes como Milton Nascimento, Beto Guedes e Toninho Horta, Lô Borges marcou a história da MPB ao misturar rock, jazz e samba com influências da psicodelia dos Beatles.
Em 1972, lançou com Milton o álbum “Clube da Esquina”, um dos discos mais importantes da música nacional, com clássicos como “O Trem Azul”, “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo” e “Trem de Doido”.
Ao longo da carreira, Lô lançou álbuns memoráveis, incluindo o icônico “Disco do Tênis”, e realizou parcerias com artistas como Nando Reis, Skank, Zeca Baleiro e Nelson Angelo.
Nos últimos anos, o artista manteve a produção intensa, lançando sete discos entre 2019 e 2025, sempre em colaboração com outros músicos.
O legado de Lô Borges permanece vivo nas esquinas de Santa Tereza e nas melodias que moldaram gerações.
Foto: Dai Nogueira / TV Globo
Fonte: g1 Minas
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