O segundo voo trazendo brasileiros deportados dos Estados Unidos desde o retorno de Donald Trump à presidência pousou nesta sexta-feira (7) em Fortaleza (CE). De lá, o grupo seguirá para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG), em aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB).
Assim como na operação anterior — que desembarcou em Manaus no último dia 25 —, equipes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania estão mobilizadas para realizar o acolhimento nos dois aeroportos. Em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) acompanha os repatriados e presta suporte a famílias sem recursos, oferecendo transporte para as cidades de origem, kits de higiene, alimentação e mantas.
O voo partiu de Alexandria, no estado da Louisiana (EUA), fez escala em Porto Rico e chegou ao Brasil com cerca de uma hora de atraso. Um diplomata brasileiro foi designado para acompanhar o embarque dos deportados ainda nos Estados Unidos.
A ação faz parte de um acordo entre os governos brasileiro e americano para reduzir o tempo de viagem e o uso de algemas durante o trajeto — prática que gerou fortes críticas no primeiro voo, após relatos de maus-tratos e agressões.
Mesmo diante das queixas, o uso de algemas permanece autorizado pelo governo americano, conforme um acordo firmado em 2021 entre Brasília e Washington. Este é o primeiro voo organizado integralmente durante a nova gestão de Trump, que vem adotando medidas mais rigorosas na política migratória, incluindo o uso das Forças Armadas na fronteira com o México e o envio de migrantes irregulares à base de Guantánamo, em Cuba.
Fonte: Folhapress
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