Novembro Roxo: pré-eclâmpsia acende alerta como uma das principais causas de parto prematuro no Brasil

Por Dentro De Tudo:

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Minas Gerais — Novembro de 2025. No mês dedicado à conscientização sobre a prematuridade, especialistas reforçam o alerta para a pré-eclâmpsia, condição hipertensiva que afeta cerca de 5% das gestantes e está entre os principais fatores que levam ao parto antes das 37 semanas.

O Brasil registra uma das maiores taxas de prematuridade do mundo, variando entre 11% e 12% — cerca de 340 mil bebês por ano —, número acima da média global de 10%, segundo a ONG Prematuridade.com. A condição é responsável por complicações que podem colocar em risco a saúde da mãe e do bebê, exigindo frequentemente a antecipação do parto.

A pré-eclâmpsia costuma surgir após a 20ª semana de gestação e se manifesta por pressão alta, inchaço acentuado e presença de proteínas na urina. Quando não tratada, pode evoluir para quadros graves, como eclâmpsia, caracterizada por convulsões, ou comprometer o funcionamento de órgãos maternos. O fluxo sanguíneo reduzido na placenta também prejudica o crescimento fetal, aumentando o risco de sofrimento ou nascimento prematuro.

Diagnóstico precoce e sinais de alerta

O acompanhamento pré-natal é o principal aliado para identificar e controlar a doença. Exames específicos podem rastrear gestantes com maior risco, permitindo intervenções preventivas, como suplementação de cálcio e uso de ácido acetilsalicílico, quando prescritos por um profissional.

Entre os sinais de alerta da pré-eclâmpsia estão:

  • dor de cabeça intensa e persistente;
  • inchaço exagerado pelo corpo;
  • queimação forte no estômago;
  • redução da movimentação ou do crescimento do bebê.

Ao perceber qualquer desses sintomas, a gestante deve buscar avaliação médica imediata.

Prematuridade no Brasil

Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2023, cerca de 12% dos bebês nasceram prematuros — aproximadamente 300 mil recém-nascidos. O impacto sobre a saúde varia conforme o tempo de gestação, podendo exigir cuidados intensivos e acompanhamento prolongado.

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