Câncer infantil: diagnóstico precoce pode garantir até 80% de chances de cura, alerta hospital pediátrico

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O câncer infantil segue como a principal causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A estimativa é de quase oito mil novos casos por ano até 2025. Apesar da gravidade, quando identificado ainda no início, o tratamento pode alcançar índices de cura de até 80%, reforçando a importância do diagnóstico precoce.

No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, lembrado em 23 de novembro, um dos maiores hospitais pediátricos do país ressalta que muitos sinais da doença são confundidos com sintomas comuns da infância. A instituição alerta que a identificação rápida dos primeiros indícios reduz o risco de disseminação do tumor e permite terapias mais eficazes e, muitas vezes, menos agressivas.

Entre os tipos mais frequentes nessa faixa etária estão as leucemias, principalmente a leucemia linfoide aguda, seguida pelos linfomas, tumores cerebrais e neoplasias abdominais, como neuroblastomas e tumores renais. Outras ocorrências envolvem os sarcomas, que afetam ossos e tecidos moles. Em muitos casos, os primeiros sinais aparecem nos primeiros anos de vida.

Especialistas explicam que sintomas como palidez persistente, sangramentos espontâneos, perda de peso, febre prolongada, dores ósseas, manchas roxas, dores de cabeça intensas acompanhadas de vômitos e alterações neurológicas não devem ser ignorados. Alterações na visão e mudanças comportamentais súbitas também exigem investigação imediata.

O tratamento varia conforme o tipo de tumor e o estágio da doença. As opções incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e, em alguns casos, transplante de medula óssea. Como crianças em tratamento ficam com a imunidade reduzida, cuidados adicionais são necessários, incluindo evitar ambientes fechados e aglomerações, além de redobrar a atenção com a alimentação para reduzir o risco de infecções.

Diferente do câncer em adultos, as neoplasias pediátricas costumam avançar rapidamente, o que torna a agilidade no atendimento decisiva. Tumores comuns na vida adulta, como os de pulmão, mama e pele, são raros na infância. Já tumores do sistema nervoso central e leucemias predominam entre crianças e adolescentes.

O serviço de oncologia do hospital responsável pelo alerta recebe centenas de novos casos por ano e atua com equipes multidisciplinares. A instituição também investe em pesquisas e diagnósticos avançados para maior precisão no tratamento, garantindo atendimento especializado a pacientes de todo o país. Em 2024, realizou milhares de consultas, internações, sessões de quimioterapia e transplantes, grande parte pelo Sistema Único de Saúde.

O hospital integra um complexo dedicado à assistência, ensino e pesquisa, sendo reconhecido internacionalmente pela qualidade dos serviços prestados e pela atuação como centro de excelência em pediatria.

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