Um erro na prescrição de um medicamento resultou na morte de uma criança de apenas 2 anos nos Estados Unidos. O caso ocorreu no hospital UF Health Shands, em Gainesville, na Flórida, e envolveu um equívoco de digitação na dosagem de fosfato de potássio.
Segundo informações divulgadas pela imprensa local, o médico responsável digitou 15 mmol em vez de 1,5 mmol, o que corresponde a dez vezes a dose indicada. O erro passou despercebido por supervisores e farmacêuticos, mesmo após o sistema emitir alertas automáticos.
A vítima, De’Markus Page, havia sido levada à emergência pela mãe apresentando choro intenso, diarreia e falta de apetite. Diagnosticado com rinovírus, enterovírus e baixos níveis de potássio, o menino foi internado e iniciou tratamento intravenoso.
Após ser transferido para o UF Health Shands, exames confirmaram o baixo nível de potássio. No dia seguinte, a dose incorreta foi administrada, provocando uma parada cardíaca e danos cerebrais irreversíveis. A família afirma que o menino ficou mais de 20 minutos sem respirar antes de ser reanimado.
Sem chances de recuperação, De’Markus morreu em 18 de março de 2024, duas semanas após a primeira internação. O caso foi judicializado, e a família entrou com processo contra o médico no último dia 6 de novembro.
O episódio levantou discussões sobre falhas de segurança em sistemas hospitalares e a importância de múltiplas checagens em prescrições eletrônicas.
Crédito da matéria: BNews
Crédito da foto: KCTV5 News Kansas City
