Os aeroportos de Confins e da Pampulha, em Belo Horizonte, terão uma nova administração após a Motiva — antiga CCR — anunciar, nesta terça-feira (18), a venda de toda a sua operação aeroportuária na América Latina para o grupo mexicano Asur. A negociação inclui 20 terminais, sendo 17 no Brasil e outros três em Curaçao, Costa Rica e Equador.
O Asur, responsável pelo Aeroporto de Cancún e outros importantes terminais internacionais, assume agora a gestão que envolve o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, e o Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na Pampulha. A operação foi avaliada em R$ 11,5 bilhões, somando R$ 5 bilhões em participações acionárias e R$ 6,5 bilhões em dívidas.
Apesar da transação, a Motiva informou que não haverá impacto imediato no funcionamento dos aeroportos, que seguem operando normalmente. A empresa continuará na administração por alguns meses, até a conclusão do processo, prevista para 2026. A venda faz parte da estratégia da companhia de concentrar investimentos em rodovias e transporte sobre trilhos.
A concessão de Confins foi firmada em 2014 com validade de 30 anos, administrada pela BH Airport — formada por Motiva, Flughafen Zürich AG e Infraero. Já a Pampulha foi concedida ao Grupo CCR em 2021, também por 30 anos. Agora, ambas passam ao controle do grupo mexicano, que assume a participação da Motiva nos contratos.
Além de Minas Gerais, a venda inclui aeroportos no Paraná, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Maranhão, Piauí, Tocantins e Pernambuco.
Crédito do texto: Ronaldo Araújo
Fonte da foto: BH Airport/Divulgação

















