Os acidentes envolvendo escorpiões continuam aumentando no Brasil. Só neste ano, o Ministério da Saúde registrou mais de 126 mil ocorrências e 148 mortes. São Paulo lidera o número de casos, seguido por Minas Gerais e Bahia. A procura por informações sobre picadas também cresceu, segundo o Radar Whitebook, que apontou aumento de 300% nas buscas em setembro.
Estudos mostram que o avanço é uma tendência contínua: entre 2014 e 2023, os casos aumentaram 150%, impulsionados por fatores ambientais e urbanos. Médicos destacam que crianças e idosos são os mais vulneráveis aos efeitos do veneno. A dor costuma ser intensa e imediata, diferente de picadas de insetos comuns.
Em caso de picada, a orientação é procurar atendimento médico imediatamente. Sinais como suor excessivo, vômitos, tremores, agitação e alterações cardíacas indicam agravamento e exigem urgência. Especialistas reforçam que medidas caseiras devem ser evitadas. A única ação segura até chegar ao serviço de saúde é aplicar compressa fria no local.
Mesmo sem ver o animal, é possível suspeitar de picada de escorpião quando a dor aparece de forma súbita e intensa, com vermelhidão e leve inchaço, e quando há exposição em locais como entulhos, frestas, roupas no chão ou pilhas de madeira. O tratamento inclui soro antiescorpiônico e controle dos sintomas.
A prevenção envolve manter ambientes limpos, sem acúmulo de entulho, folhas e materiais que atraem insetos e servem de abrigo para escorpiões.
Fonte do texto: O Globo
Fonte da foto: Instituto Butantan


















