Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, réu confesso pela morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, apresentou à Justiça uma série de diplomas e certificados que, segundo sua defesa, comprovariam sua formação acadêmica. A iniciativa ocorre após instituições como USP, PUC-Rio e Harvard negarem qualquer vínculo com ele. Renê responde por homicídio triplamente qualificado, após atirar no gari durante uma discussão de trânsito no bairro Vista Alegre, em Belo Horizonte, no dia 11 de agosto.
Às vésperas da audiência de instrução, marcada para esta terça-feira (25), os advogados anexaram ao processo documentos supostamente emitidos por instituições como Estácio, USP, Fundação Dom Cabral, Harvard Business Review Brasil e Ambev. Os materiais ainda serão avaliados pela Justiça. Após o crime, as universidades divulgaram notas afirmando que não havia registro do empresário em seus cursos, apesar das informações apresentadas por ele em perfis profissionais.
Renê foi preso horas depois do assassinato, encontrado em uma academia no bairro Estoril, após seguir sua rotina normalmente mesmo após o disparo fatal. A arma usada — uma pistola .380 — está registrada no nome de sua esposa, a delegada Ana Paula Lamego Balbino, que é investigada pela Corregedoria pela guarda do armamento. O Ministério Público pede sua responsabilização solidária por ser proprietária da pistola utilizada no crime.
Crédito do texto: Isabela Abalen / O TEMPO
Crédito da foto: Reprodução Redes Sociais + Imagem cedida a O TEMPO



















