Pobreza em Minas Gerais atinge menor nível desde 2012, aponta IBGE

Por Dentro De Tudo:

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Minas Gerais registrou, em 2024, o menor índice de pobreza desde o início da série histórica do IBGE, iniciada em 2012. Os dados integram a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2025, divulgada nesta quarta-feira (3). De acordo com o levantamento, a parcela da população mineira considerada pobre caiu de 19,6%, em 2023, para 16,8% no ano passado, o que representa cerca de 581 mil pessoas deixando essa condição. A extrema pobreza, porém, permaneceu em 2,2% da população.

O estudo utiliza parâmetros do Banco Mundial para definir a linha de pobreza, considerando a renda disponível por pessoa na família. Em 2024, eram classificadas como pobres as famílias com renda per capita inferior a R$ 695 por mês, e como extremamente pobres aquelas com até R$ 218 mensais. O IBGE destaca que a redução da pobreza ocorreu em um cenário de aumento da renda média no país, embora o rendimento per capita em Minas (R$ 1.952) tenha ficado abaixo da média nacional e da Região Sudeste.

O mercado de trabalho mineiro apresentou os melhores resultados da série histórica, com taxa de ocupação de 61,7% e desemprego de 5,1% em 2024, além de queda na subutilização da força de trabalho. A proporção de jovens que não estudam nem trabalham também alcançou o menor nível desde 2012, reforçando a tendência de recuperação pós-pandemia.

A desigualdade de renda no estado recuou, com o Índice de Gini chegando a 0,447, o menor já registrado em Minas Gerais. Segundo o IBGE, a melhora é resultado tanto do impacto dos programas sociais quanto da dinamização do mercado de trabalho. Na educação, o estado registrou avanços: o analfabetismo caiu para 4,3%, e o percentual de adultos com ensino superior atingiu o maior patamar da série.

Crédito da reportagem: g1 Minas / IBGE

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