O episódio em que uma criança foi forçada a beber urina dentro de uma escola em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, intensificou o debate sobre como instituições públicas e privadas devem atuar no enfrentamento ao bullying, especialmente nos casos mais graves.
Na rede municipal de Belo Horizonte, o combate às violências escolares envolve equipes multidisciplinares e aproximação constante com os estudantes. De acordo com a professora Larissa Borges Rocha, gerente de Convivência e Segurança Escolar da prefeitura, esse acompanhamento tem se tornado cada vez mais estruturado.
“Estamos diariamente mais preparados para desenvolver ações estratégicas que impeçam qualquer violação de direitos. Mantemos uma escuta qualificada, sem preconceitos, para compreender cada aluno e o contexto em que está inserido”, explicou.
Já nas escolas particulares, a prevenção passa por iniciativas integradas entre pedagógicos e famílias. Segundo Paulo Leite, porta-voz do Sinep Minas, as instituições mantêm planejamentos contínuos sobre convivência, resolução de conflitos e formação cidadã.
“Houve ampliação das trocas entre escolas, produção de materiais pedagógicos e organização de seminários e capacitações. Quando qualquer sinal de conflito é identificado, as equipes intervêm imediatamente para evitar escaladas”, afirmou.
As medidas reforçadas surgem em um momento em que casos graves de violência entre alunos voltam a gerar preocupação nacional, incluindo situações de agressão e relatos recorrentes de intimidação dentro do ambiente escolar. Especialistas defendem que ações constantes e o diálogo com as famílias são fundamentais para reduzir riscos e garantir ambientes mais seguros.
Fonte da matéria: Rádio Itatiaia
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil















