A Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA) informou, nesta segunda-feira (8), que uma nova variante da mpox foi detectada em um paciente que havia retornado recentemente da Ásia. O órgão segue analisando o impacto da mutação, que apresenta características dos dois clados conhecidos da doença — o clado 1, associado a quadros mais severos, e o clado 2.
A mpox, provocada por um vírus da mesma família da varíola, causa febre alta e lesões na pele, podendo levar à morte em casos mais graves. A responsável pela área de infecções sexualmente transmissíveis da UKHSA, Katy Sinka, destacou que a identificação foi possível graças ao sequenciamento genômico e reforçou que a vacinação continua sendo uma estratégia eficaz para prevenir complicações da doença.
Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha retirado, em setembro, o status de emergência internacional para a mpox — em razão da queda global de casos e mortes —, autoridades britânicas permanecem em alerta. A doença surgiu em 1970 na República Democrática do Congo e, por décadas, permaneceu restrita a países africanos, mas se espalhou para diversas regiões em 2022.
As equipes de saúde do Reino Unido agora monitoram possíveis contatos e avaliam se a variante pode representar uma mudança significativa na transmissão ou na gravidade dos casos.
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Crédito do texto: AFP / O Tempo
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