Uma ciclofaixa recém-implantada em uma rua de paralelepípedos em Ponta Grossa, no Paraná, tem gerado dúvidas e reclamações entre motoristas. A estrutura foi construída por um empreendimento privado, como parte de um estudo de impacto de vizinhança, mas a via — localizada no Bairro Uvaranas — ainda não possui a camada de asfalto prometida pela administração municipal, que afirma não ter prazo definido para a execução da obra.
Com a rua agora mais estreita, mantida em duplo sentido e com áreas de estacionamento, muitos condutores têm trafegado sobre a ciclofaixa. A diferença entre os pavimentos também contribui para a confusão. A sinalização, inicialmente limitada a poucas placas, passou a ser reforçada após queixas de quem utiliza o trecho diariamente, mas a sensação de insegurança permanece.
Motoristas relatam que, nos horários de maior movimento, o fluxo fica desorganizado e aumenta o risco de acidentes. O trânsito na região ainda deve passar por novas alterações: as ruas Euclides da Cunha e Francisco Manoel da Silva se tornarão mão única quando o projeto for completamente implantado.
Segundo o órgão municipal responsável pelo planejamento urbano, a ciclofaixa integra o Plano de Mobilidade Urbana e deverá se estender até o Lago de Olarias, no bairro vizinho. Durante o período de adaptação, condutores que, por engano, utilizarem a área destinada às bicicletas não serão autuados.
Crédito: Texto adaptado de g1 PR e RPC Ponta Grossa / Fotos: Valdecir Galvan e Reprodução
















