A forma como o homem urina — em pé ou sentado — tem sido tema de debates nas redes sociais e também de estudos científicos. Segundo especialistas, para homens jovens e saudáveis, a posição não faz diferença significativa para a saúde, mas em alguns casos específicos, especialmente com o avanço da idade, a escolha pode influenciar o conforto, o esvaziamento da bexiga e até a higiene do banheiro.
Uma revisão científica que analisou estudos comparando as duas posições mostrou que, em homens sem problemas urinários, não há diferença relevante no fluxo ou no tempo da micção. Já em homens com sintomas urinários, como jato fraco ou dificuldade para esvaziar completamente a bexiga — comuns em casos de aumento da próstata — urinar sentado pode resultar em menor volume de urina residual, reduzindo riscos de infecções e desconfortos.
Especialistas explicam que a posição sentada favorece o relaxamento do assoalho pélvico, o que facilita a saída da urina, principalmente em homens mais velhos. Além disso, durante a noite, urinar sentado pode diminuir o risco de quedas e ajudar a tornar o processo mais confortável.
Outro ponto destacado é a questão da higiene. Testes com luz ultravioleta mostraram que a micção em pé gera respingos invisíveis que podem se espalhar por até quase um metro ao redor do vaso sanitário, atingindo chão e superfícies próximas. Esse acúmulo pode contribuir para mau cheiro no banheiro ao longo do tempo, mesmo quando o local aparenta estar limpo.
Apesar disso, médicos reforçam que não existe obrigação médica para mudar o hábito. A escolha deve levar em conta conforto, sintomas urinários e cuidados com a higiene do ambiente. Para quem não apresenta queixas, a decisão é pessoal. Já para homens com sinais de dificuldade urinária, a posição sentada pode ser uma medida simples de autocuidado.
Fonte da matéria: g1
Fonte da foto: Reprodução / bancos de imagens

















