Bruno Alexandre Ferreira, de 37 anos, foi indiciado pela morte de Heddy Lamar de Araújo, de 42 anos, em um crime que chocou a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Bruno cometeu o crime acreditando que Heddy era a responsável pelo término de seu casamento. O casal manteve um relacionamento extraconjugal por cerca de dois anos, até que Bruno, em um ato de violência, decidiu pôr fim à vida da vítima em setembro de 2024, no bairro Nova York, em Vespasiano.
As investigações revelaram que o filho de Heddy, Bernardo Lucas de Araújo, de 13 anos, também foi encontrado morto em casa, no bairro Jardim Guanabara, após a mãe não retornar. O adolescente, que tinha autismo severo e não era verbal, teria morrido de fome, trancado em um quarto, sem conseguir pedir ajuda.
Bruno foi indiciado por homicídio quadruplamente qualificado, incluindo feminicídio, e também responderá por homicídio contra menor de 14 anos em relação à morte de Bernardo. De acordo com o delegado Marcos Vinícius Martins, Heddy se apaixonou por Bruno durante uma corrida por aplicativo, mas ele não queria assumir a relação, o que levou Heddy a buscar ajuda em centros religiosos para tentar recuperar o relacionamento.
Câmeras de segurança mostraram os últimos momentos de Heddy, que saiu de casa durante a madrugada e se encontrou com Bruno, seguindo com ele até um mirante onde costumavam se encontrar. A PCMG informou que Heddy foi morta por asfixia, com marcas de perfuração no corpo. Bruno foi preso em Lagoa Santa, sem reagir à prisão, e negou as acusações.
No caso de Bernardo, seu pai desconfiou da ausência do filho na escola e, ao investigar, encontrou a casa em situação suspeita. Após acionar a polícia, os agentes arrombaram a porta do quarto e encontraram o garoto sem vida, que havia morrido de fome cerca de 36 horas antes.
O caso gerou grande repercussão e levantou discussões sobre violência doméstica e a vulnerabilidade de crianças com necessidades especiais.
Fonte: BHAZ.
















