A Prefeitura de Pedro Leopoldo divulgou nesta terça-feira (30) um alerta sobre a situação crítica dos reservatórios que abastecem o município e a região. O comunicado foi feito pelo chefe de gabinete Hugor Simão, que destacou o risco de comprometimento no fornecimento de água e a necessidade imediata de economia por parte da população.
Segundo a administração municipal, a prefeitura foi informada ainda pela manhã sobre o baixo nível dos reservatórios e passou a acompanhar o cenário de forma contínua, cobrando providências da companhia responsável pelo abastecimento. Em nota, a Copasa informou que o sistema segue em operação, porém o consumo elevado, provocado pela intensa onda de calor, tem impactado diretamente os níveis de armazenamento.
Diante do agravamento da situação, a prefeitura solicitou de forma emergencial o apoio de caminhões-pipa como medida de reforço, com o objetivo de minimizar os impactos e garantir o abastecimento nas áreas mais afetadas do município. A gestão municipal também lembrou que Pedro Leopoldo decretou estado de calamidade pública em razão da crise hídrica enfrentada nas últimas semanas e afirmou que todas as medidas possíveis estão sendo adotadas para reduzir os transtornos à população.
No vídeo divulgado, Hugor Simão faz um apelo direto aos moradores para o uso consciente da água, orientando a redução do tempo de banho, o fechamento de torneiras durante atividades domésticas, o reaproveitamento sempre que possível e o adiamento da lavagem de calçadas e áreas externas.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Mateus Utsch, também reforçou o alerta nesta terça-feira (30). Segundo ele, o município registrou na segunda-feira (29) o maior consumo de água do ano, em meio à intensa onda de calor que atinge a região.
De acordo com o secretário, o problema é agravado pelo baixo nível dos reservatórios de cidades vizinhas, o que dificulta o reforço no abastecimento por meio de caminhões-pipa. A escassez tem afetado principalmente bairros mais elevados, como a região da Adélia Issa, onde houve interrupção no fornecimento ainda pela manhã. Também há registros de instabilidade em bairros como Sônia Romanelli e no Conjunto Amélia Torres. Já a região central tem sofrido menos impactos, com interrupções pontuais, sobretudo no período noturno.
A prefeitura reforça o pedido para que a população utilize água apenas para atividades essenciais até que o sistema seja completamente normalizado.
















