A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o tabagismo como uma das maiores ameaças à saúde pública no mundo. O consumo de cigarros está associado a cerca de 8 milhões de mortes por ano, incluindo mais de 1 milhão de óbitos causados pela exposição ao fumo passivo.
Segundo a OMS, os benefícios de parar de fumar começam rapidamente. Em apenas 20 minutos, a frequência cardíaca já apresenta melhora. Entre um e nove meses, há redução da tosse e da falta de ar. Após cinco a 15 anos, o risco de sofrer um AVC se aproxima ao de uma pessoa que nunca fumou. Em 15 anos, o risco de doença cardíaca se iguala ao de não fumantes.
O tabagismo está relacionado a 25% de todas as mortes por câncer no mundo, além de aumentar significativamente o risco de doenças cardiovasculares, DPOC, derrames, infertilidade e diversos tipos de câncer, como pulmão, pâncreas, fígado, rim, estômago e bexiga. Fumantes podem ter até 22 vezes mais chance de desenvolver câncer de pulmão.
A OMS também alerta para os impactos sociais, econômicos e ambientais do tabaco, que gera um custo global estimado em US$ 1,4 trilhão por ano, além de contribuir para a pobreza e para o trabalho infantil no cultivo do tabaco.
A entidade reforça que substituir o cigarro tradicional por produtos eletrônicos ou tabaco aquecido não significa parar de fumar, já que esses produtos também expõem usuários e terceiros à nicotina e a substâncias nocivas.
Especialistas destacam que abandonar o cigarro é uma das decisões mais importantes para aumentar a longevidade e a qualidade de vida, com ganhos que se estendem ao coração, pulmões, pele e bem-estar geral.
Fonte: g1
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