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COLUNA: Meu filho chegou à adolescência. E agora, o que eu faço com as suas saídas constantes?

Por Dentro De Tudo:

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Quando você se faz essa pergunta tenho certeza que fica aflito(a) e às vezes até angustiado(a). 

Meu filho cresceu e agora o que eu faço com as suas saídas constantes?

Na maioria das vezes os pais sentem-se perdidos e dizem para o filho:

*Se não formos, você não vai;
*Esse ambiente não é para você;
*É muito tarde e perigoso;
*Quais colegas estarão no evento?

E tantas outras observações são colocadas como desmotivação e impedimento, com a esperança que ele desista. O pior é que a abordagem dos pais reforça o desejo de realizar o proibido, intensifica os questionamentos e estimula as discursões.

Surgem dúvidas;

Será que já tem idade para sair à noite?

Se hoje o deixo sair, constantemente vai pedir para sair?

Peço para voltar para casa às 00h, 2h, …?

PRECISEI BUSCAR AJUDA

Vivência de uma mãe

“Após um período intenso de autoavaliação e autoconhecimento como mãe e muita leitura e estudo sobre adolescentes percebi que eu estava literalmente reproduzindo e determinando a minha educação na vida do meu filho e que o mundo era outro. Então surgiu outro conflito: Se o mundo é outro, onde ficam os valores familiares, os quais eu não abro mão?

Um desafio após o outro, muitos conflitos internos de mãe de adolescente, mas sem volta, precisando encontrar as respostas de dentro para fora, com a ajuda do marido e do próprio filho. Eu realmente me coloquei à disposição para fazer diferente, entendi que como mãe o movimento precisava partir de mim”.

Apesar da preocupação dos pais ser legitima, sobretudo quando o seu filho adolescente começa a sair, lembre-se que como pai ou mãe não pode deixar-se dominar por este receio. Negar ao seu filho as experiências de sair não é opção.

Ele tem uma visão do mundo que é ainda infantil, mas tem necessidade de explorar novas formas de pensar, sentir e perceber, de modo a integrar uma realidade que ainda não lhe pertence – o mundo dos adultos. Este processo é fundamental para a sua individualização e autonomia, para que possa tornar-se um adulto saudável. 

Pais podem pensar: “E se acontecer alguma coisa? Há tantos perigos na rua …e ele ainda não tem maturidade para lidar com essas situações!”.

É verdade que é impossível evitar todo o tipo de situações perigosas. O imprevisto faz parte da vida. Há um risco, mas o que importa é conhecer o seu grau e controlá-lo, com informação e conhecimento correto. Se conhece o seu filho e lhe proporciona um espaço de diálogo, partilha e amor, dê-lhe um voto de confiança … mas com alguns limites. Deverá impor-lhe regras claras para as saídas. 

De fato, um aspeto fundamental, ainda antes de começar a sair sozinho, ou com amigos, principalmente à noite é o estabelecimento de regras precisas sobre a forma como o seu filho deverá comportar-se. Provavelmente, ele irá pensar que isso é “uma bobagem”, portanto é sua responsabilidade negociar os limites e regras de uma forma agradável e em conjunto com ele. É importante que ele sinta que isso é o básico e necessário para garantir a sua segurança e bem-estar.

Adaptação; www.psicoajuda.pt

Danielly da Silva Araújo

Mentora de Famílias

Mentoria Família em Construção

Especialista em ajudar mães em conflito com filhos adolescentes

Colunista do Jornal @pordentrodetudo

Autora do Conteúdo Família em Construção

Coautora do Livro

Manual da Infância – Os desafios dos pais     Editora: @literarebooks

Conheça o meu trabalho

Instagram@daniiaraujjo

Facebook: Danielly Araújo 

Página FacebookFamília em Construção

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