As eleições deste ano registraram um recorde de candidaturas femininas à Presidência da República desde a redemocratização. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das 12 candidaturas registradas, 4 são de postulantes femininas ao Planalto: Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (UB), Vera Lúcia (UP) e Sofia Manzano (PCB).
Caso essas candidaturas sejam deferidas pelo TSE, as eleições deste ano irão representar a maior taxa de mulheres candidatas ao Planalto. O maior número, até então, foi registrado em 2014, com os nomes da então candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), a da ex-ministra Marina Silva, atualmente da Rede Sustentabilidade, mas à época do PSB, e Luciana Genro (PSOL).
Chapa totalmente feminina ao Planalto
Essa também é a primeira eleição geral com duas chapas totalmente femininas disputando o Planalto. São elas as das candidatas à presidência e a vice, Simone Tebet e Mara Gabrilli (PSDB-SP), e Vera Lúcia e a indígena Kunã Yporã, conhecida como Raquel Tremembé.
A primeira chapa totalmente feminina da história brasileira ocorreu em 2006, com os nomes de Ana Maria Rangel à Presidência e de Delma Gama e Narici, integrantes do extinto Partido Republicano Paulista (PRP). Além disso, a candidata do PSTU estreia na primeira composta por uma mulher negra e uma mulher indígena.
Candidatas a vice
Neste ano, além de Gabrilli e Kunã Yporã, são outras 3 as candidatas à vice-presidência. A vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, foi escolhida para compor a chapa de Ciro Gomes (PDT) ao Planalto.
Na chapa de Leonardo Péricles, a escolhida foi a dentista Samara Martins. Já Pablo Marçal, do PROS, conta com a policial militar Fátima Pérola Neggra. O influenciador digital tem risco de se tornar inelegível após racha na sigla. Entenda mais aqui.
Fonte: O Tempo.