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Menina, de 4 anos, supostamente vítima de estupro em creche, contraiu HPV

Por Dentro De Tudo:

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A mãe de uma menina de 4 anos, que teria sido vítima de estupro em uma creche de Frutal, no Triângulo Mineiro, no início do mês de agosto deste ano, declarou nesta sexta-feira (9/9) a uma rádio local que um exame médico confirmou que a sua filha contraiu HPV, doença sexualmente transmissível.

 
 

Em entrevista à Rádio 97 FM, ela lamentou: “Essa pessoa (suspeito do estupro de vulnerável) destruiu minha vida. Eu tenho uma garotinha em casa que dá crise de choro, de raiva; agora tem que fazer uso de calmante porque está agressiva e chega a agredir as outras irmãs. Temos feito de tudo para amenizar a dor que ela está sentindo”, desabafou.
 

A mãe da vítima continuou a sua revolta: “Destruiu uma família, uma vida. Minha filha era uma criança alegre, hoje não vejo alegria mais nela (…) ela não fica mais sozinha com homens ou meninos. Tenho medo que isso fique impune”, disse preocupada.

Criança diz para mãe em mais de um suspeito

A mãe da criança também declarou na rádio local que ela sempre relata os mesmos fatos, da mesma forma e indicando os mesmos suspeitos. “Isso tanto de forma espontânea e ttambém quando perguntada”, complementa.

 
“O único local que ela tem medo de ir é nesse local em que ela ia (..) por isso, tenho certeza absoluta que aconteceu ali (creche). Não tem explicação e o único local que ela ficava era na creche ou na casa da minha mãe, que ficava sempre sozinha”, concluiu.

Investigação complexa

O delegado da Polícia Civil (PC) de Frutal e responsável pelo caso, Bruno Giovaninni, declarou que a investigação é complexa porque envolve uma criança, mas que, em 30 dias, já conseguiu coletar para o inquérito, praticamente, todas as informações possíveis.
 

“No entanto, há algumas questões que ainda precisam aguardar decisão e autorização judicial; especialmente por se tratar de uma vítima de apenas 4 anos e que demanda procedimentos especializados no decorrer da investigação criminal. Não são todas provas que podem ser colhidas pela Polícia livremente (…) as provas que estão sendo colhidas na investigação têm que ter um tratamento diferenciado.

 
Recentemente encaminhamos (alguns pedidos) ao Judiciário e aguardamos a decisão (…) a gente tem que ter cuidado de não cometer injustiça e de acusar falsamente uma pessoa”, explicou.
 

O delegado responsável pelo caso assegura que no decorrer das investigações haverá uma conclusão satisfatória. “Mas, para isso, precisamos colher os elementos de maneira tranquila e segura; até para preservar o máximo possível a integridade da vítima”, destacou.

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