Minas Gerais tem 58 investigações abertas sobre assédio eleitoral 

Por Dentro De Tudo:

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Minas Gerais tem 58 investigações abertas sobre assédio eleitoral, de acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT). O número foi atualizado na última sexta-feira (14). 

As apurações foram iniciadas a partir de denúncias registradas em Belo Horizonte e cidades como Uberlândia, Divinópolis, Patos de Minas, Teófilo Otoni, Varginha, Governador Valadares e Montes Claros. 

Há relatos de empresas que exigem que empregados vistam camisa de candidato e de ameaças de dispensa caso o funcionário não vote no candidato do empregador. Há, ainda, articulações de movimento de categorias profissionais, coordenado por associações de classes, em grupos de aplicativos de mensagens. 

A coação foi registrada em diferentes setores, como comércio varejista de alimentos, roupas, calçados, área da saúde, indústria e administração pública municipal. 

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De acordo com o Ministério Público do Trabalho, o assédio eleitoral é toda “conduta abusiva que atenta contra a dignidade do trabalhador, submetendo-o a constrangimentos e humilhações, com a finalidade de obter o engajamento subjetivo da vítima em relação a determinadas práticas ou comportamentos de natureza política durante o pleito eleitoral”. 

O empregador que praticar assédio eleitoral pode ser penalizado nas esferas trabalhista e criminal. A pena pode chegar a quatro anos de reclusão. 

“O poder diretivo do empregador é limitado pelos direitos fundamentais da pessoa humana, não podendo tolher o exercício dos direitos de liberdade, de não discriminação, de expressão do pensamento e de exercício livre do direito ao voto secreto”, diz um trecho da nota técnica publicada pelo MPT para orientar procuradores a atuar diante de denúncias de assédio eleitoral.

Fonte: Globo minas.

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