Mais uma empresa que fabrica petiscos para cães precisou recolher produtos após ser encontrada substância tóxica nos alimentos. Trata-se da Balance, que afirmou ter constatado a presença de monoetilenoglicol em três lotes do produto Balance Bifinhos, fabricados em março deste ano. A contaminação pode ser a causa da morte de mais de 50 cães em todo o Brasil.
Em comunicado afixado no próprio site, a empresa diz que a substância tóxica foi encontrada a partir de “análises técnicas próprias e independentes”. Os resultados envolvendo a linha Balance Bifinhos ficaram prontos na semana passada.
“Pedimos a você, tutor, que suspenda imediatamente o consumo dos três lotes a seguir de Bifinhos Balance e acione os nossos canais de atendimento para ser realizado um processo de recolhimento (recall) de todos os produtos Balance Bifinhos desses lotes”, informou a empresa.
Os lotes envolvidos são:
- Balance Bifinhos Filhote Frango
LOTE 22V074
Fabricado em 15.03.2022
- Balance Bifinhos Carne Vegetais
LOTE: 22V085
Fabricado em 26.03.2022
- Balance Bifinhos Frango Assado
LOTE: 22V085
Fabricado em 26.03.2022
A empresa garante que qualquer outro produto que não seja o Snack Dental e que não esteja nos lotes citados podem continuar sendo consumidos pelos pets, “pois atendem rigorosamente aos nossos padrões de qualidade e controle”.
Dúvidas sobre os produtos podem ser consultadas junto à empresa por meio dos canais de atendimento ao consumidor, no site https://balance.com.br/contato/, ou no número 0800 728 2822 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h).
Contaminação
As investigações, conduzidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Polícia Civil, identificaram que dois lotes de propilenoglicol — aditivo usado na produção de alimentos — estavam contaminados com etilenoglicol, substância tóxica quando ingerida.
Os lotes de propilenoglicol AD5035C22 e AD4055C21, contaminados conforme o Mapa, foram vendidos a fabricantes de produtos pela TecnoClean, com sede em Contagem, região Metropolitana de Belo Horizonte. A organização afirma ter comprado de outra empresa, a paulista A&D Química, que, por sua vez, afirma não vender substância destinada à produção alimentar.
A primeira empresa a ter o recolhimento dos produtos determinado foi a Bassar. O Ministério estendeu a determinação para as fabricantes FVO Alimentos Ltda, Peppy Pet e Upper Dog.
Fonte: O Tempo.