Uma mulher denunciou um motorista de aplicativo após, segundo ela, ter sido chamada de “vaca” e “macaca”. O caso aconteceu na tarde desta terça-feira (1º), depois de deixar o trabalho na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
De acordo com o registro policial, a passageira contou aos militares que entrou no veículo e pediu para que o motorista abaixasse o som. Ela reclamou que o volume estava muito alto. Ainda segundo a mulher, o motorista abaixou um pouco o volume, mas reclamou. No relato dela aos militares, ele teria dito que “sabia que teria problemas com ela, pois a nota dela no aplicativo era baixa”.
A vítima contou à polícia que, após ouvir as palavras do motorista, pediu para que ele parasse o carro. Ela desceu do veículo e cancelou a corrida, antes de terminar o trajeto solicitado. Quando ela ia fechar a porta traseira, ouviu as ofensas. Por isso, revoltada, fechou a porta com violência.
Em seguida, a passageira solicitou outra corrida pelo aplicativo e chegou em casa.
O motorista contou à polícia que houve um atrito com a passageira em função do volume do rádio. Ele negou ter chamado a mulher de “vaca” e “macaca”. Mesmo após o cancelamento da corrida por parte da passageira, ele decidiu seguir a viagem para o destino especificado por ela. O objetivo era demonstrar ao aplicativo que a corrida foi realizada da origem ao destino, como havia sido solicitada.
Ambos relatam que a confusão continuou quando a passageira chegou ao endereço. A mulher disse ter se surpreendido com o motorista no local, filmando a casa dela. Por isso, iniciou uma discussão e chamou o companheiro para ajudá-la.
O motorista foi questionado pela vítima o motivo de estar na porta da casa dela, fazendo imagens com o celular. O homem a ignorou. A partir disso, os ânimos se exaltaram. A mulher contou que acionaria os militares. O motorista tentou ir embora, mas foi contido pelo companheiro dela.
Houve agressões físicas entre eles e ameaças com um cortador de unha por parte do motorista.
A polícia foi acionada e registrou o boletim de ocorrência. Todos foram ouvidos e liberados.
Fonte: Globo Minas.