Fechadas e sem a presença de estudantes por causa da pandemia do novo coronavírus, mas não livre da ação de criminosos. Esta tem sido a realidade das escolas em Minas Gerais neste ano. De janeiro a outubro, 2.986 creches, escolas e faculdades públicas foram alvo de furtos, roubos, arrombamentos ou vandalismo, o que representa uma média mensal de 298 ataques. Os dados são da Secretaria de Estado de Justiça Segurança Pública (Sejusp).
Os números representam prejuízo significativo aos cofres públicos e um duro golpe na retomada do ensino presencial.
Recursos
A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) informou que, todo mês, envia às mais de 3.600 escolas estaduais, por meio da Caixa Escolar, verbas de manutenção e custeio. O dinheiro é usado para “pequenos reparos e, também, para a contratação de serviços necessários ao funcionamento de cada uma das unidades, como o de vigilância eletrônica”, detalha o texto da SEE-MG. Desde 2019, foram repassados R$ 295 milhões às instituições, dinheiro que pode ser usado inclusive para repor o que foi levado pelos criminosos – a direção de cada unidade define a aplicação do dinheiro.