Leandro Mendes Pereira, de 39 anos, deixou o sistema prisional por questões médicas. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), ele deve ficar preso em regime domiciliar, já que Leandro não anda e depende de assistência integral para comer, manter a higiene pessoal e até mesmo se movimentar na cama. As informações foram repassadas ao g1 nesta quinta-feira (17).
Leandro é suspeito de fazer reféns um menino de 7 anos, filho da ex-companheira dele, e um rapaz de 23, amigo dela. A polícia acredita que o homem não aceitava o fim do relacionamento e manteve as vítimas sob a mira de um revólver por mais de 16 horas. O crime foi no dia 21 de setembro deste ano.
Segundo o TJMG, o pedido foi feito pela Defensoria Pública de Minas Gerais, ao apresentar relatório médico que apontou que as condições físicas do suspeito são sequelas do ferimento que levou.
A decisão do juiz Richard Fernando da Silva também considerou a opinião Ministério Público, a favor da revogação da prisão preventiva. A medida reconhece que “o sistema prisional não possui estrutura para lhe fornecer o tratamento adequado, bem como que sua liberdade não apresenta risco à integridade física da vítima”.
Além disso, a Justiça determinou medidas protetivas em relação às vítimas, impedindo que Leandro se aproxime ou frequente a casa e o local de trabalho da ex-companheira. Além disso, está proibido de fazer qualquer tipo de contato com ela, especialmente pelo celular, mensagens ou redes sociais. Caso as determinações sejam desrespeitadas, o suspeito pode voltar a ser preso preventivamente.
Fonte: Globo Minas.