Sete parques de Minas Gerais foram incluídos no programa nacional de concessão de serviços turísticos. O anúncio foi feito na semana passada pelo governo do estado. A partir de agora, os parques Rio Doce, Itacolomi, Serra do Rola Moça, Ibitipoca, Rio Preto, Biri Biri e Pico do Itambé estão entre os 30 locais que devem ter participação da iniciativa privada.
Mesmo com o projeto de concessão nacional, em julho deste ano, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, havia anunciado que a multa de R$ 250 milhões, devida pela Vale ao Ibama após tragédia em Brumadinho, iria custear melhorias nos parques.
Salles disse acreditar que os investimentos iniciais feitos com o dinheiro da multa colaborarão para tornar as áreas mais atrativas – embora no processo de concessão umas das obrigações geralmente impostas aos concessionários é o investimento no patrimônio público.
A concessão de serviços inclui revitalização, modernização e manutenção das atividades turísticas. A expectativa é de que, até o segundo semestre de 2022, as sete unidades estejam concedidas.
Além do projeto nacional, o Governo de Minas também avançou no Programa de Concessão em Parques Estaduais (Parc). No dia 1º de dezembro, o edital de licitação para a concessão da Rota de Grutas Peter Lund foi lançado. Ele compreende o Parque Estadual do Sumidouro, em Lagoa Santa e Pedro Leopoldo; o Monumento Natural Peter Lund, em Cordisburgo; e o Monumento Natural Gruta Rei do Mato, em Sete Lagoas.
As três unidades de conservação deverão ser as primeiras entre as 21 do estado a serem concedidas à iniciativa privada. Em uma delas, o Monumento Natural Peter Lund, fica uma das mais belas e visitadas cavernas de calcário do país, a Gruta do Maquiné.