Um supermercado de Belo Horizonte foi condenado a pagar indenização por danos morais no valor de R$10 mil a um idoso que sofreu um acidente na esteira rolante de acesso ao estacionamento do estabelecimento.
O idoso relatou que, em novembro de 2013, seu carrinho de compras travou na grade de transição entre a escada rolante e o piso, o que o deixou preso entre o carrinho e o corrimão da rampa. Com o choque, o idoso foi arremessado violentamente para a frente e sofreu lesões graves, incluindo uma fratura do colo do fêmur. Ele precisou ser transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI) e passar por cirurgia.
O supermercado se defendeu alegando que o idoso não apresentou provas suficientes para comprovar seu direito à indenização, mas a juíza Maria da Gloria dos Reis determinou que o estabelecimento deve ressarcir os custos com o tratamento médico do idoso. A magistrada também destacou que o supermercado negligenciou o atendimento ao idoso e não garantiu a segurança de seus consumidores, o que caracteriza ato ilícito.
No entanto, a juíza rejeitou o pedido de lucros cessantes, que seriam os valores que o idoso deixou de receber por não poder trabalhar como consultor devido às suas lesões.
