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Polícia prende 12 pessoas envolvidas em mais de 10 assassinatos na Grande BH

Por Dentro De Tudo:

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Ao menos 12 pessoas foram presas nesta segunda-feira (9) pela Polícia Civil de Minas Gerais, que deflagrou a operação Nêmesis. O grupo é apontado como membro de uma organização criminosa responsável por 12 homicídios, sendo 11 deles no bairro Retiro, em Contagem, e um em Esmeraldas, ambas cidades da região metropolitana de Belo Horizonte.

Os crimes, cometidos entre 2017 e 2021, teriam o tráfico de drogas como principal motivação. Dos 26 mandados de prisão expedidos, 12 foram já foram cumpridos, nas cidades de Contagem, Betim, Esmeraldas, Ibirité e Sabará. Sete das 12 pessoas detidas já estavam presas antes da operação deflagrada nessa segunda. 

Também foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, nos quais foram confiscados telefones, instrumentos para falsificar selos de gato de energia e uma plantação de maconha.

Segundo o delegado responsável pela investigação, Anderson Resende Kopke, a operação surgiu a partir de denúncias de pessoas do bairro Retiro que estariam sendo extremamente prejudicadas pelo grupo. 

Ainda segundo Kopke, o homicídio que mais chamou atenção entre os 12 cometidos pelo grupo foi o de uma jovem pernambucana, que foi encontrada morta na região de Várzea das Flores, em Betim. 

O líder da organização é um homem conhecido como Dena, muito famoso por comandar o tráfico de drogas na região do retiro. Segundo a PC, ele está preso, mas, mesmo de dentro do presídio, ele comandava as operações do grupo, que se autodenomina “Turma do Dena”.

Quatorze pessoas ainda estão foragidas; quatro delas podem ser presas ainda nesta segunda-feira (9) hoje. Além de homicídio, os membros do grupo também são suspeitos de roubo, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.

Operação “Nêmesis”

O delegado Anderson Resende explica que a operação ganhou o nome “Nêmesis” com base em uma pessoa que ajudou muito na investigação e acabou sendo prejudicada por isso. Por segurança, o nome dela não foi revelado.

Fonte: O Tempo.

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