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Prefeitura de Sete Lagoas interdita área comprometida e cria comitê para dar assistência às famílias

Por Dentro De Tudo:

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Garantir o direito à vida. Essa é a premissa que guia as ações da Defesa Civil Municipal de Sete Lagoas. Com as fortes chuvas que caem na região desde o final do ano passado, e cumprindo ordem judicial, uma área com dezenas de moradias entre as ruas Maria Geraldina Fonseca e Av. Raimundo Geraldino Fonseca, no bairro Canadá, teve que ser interditada pela Defesa Civil Municipal sob risco de desabamento.

“A Defesa Civil já vinha monitorando essa área de alto risco há cerca de dois anos. Lá existe um talude com edificações na parte superior e na inferior. Devido a questões climáticas e às fortes chuvas previstas para esse ano o local apresentou um risco de nível bem mais elevado do que o normal, sendo necessária a movimentação dessas famílias em cumprimento à ordem judicial”, explica o coordenador da Defesa Civil Municipal, Sérgio Andrade.

Para dar total assistência às famílias, a Prefeitura agiu rápido e criou um comitê envolvendo servidores da Educação, Cultura, Assistência Social, Guarda Municipal, Obras, Saúde e Defesa Civil. O comitê se reuniu na manhã desta quarta-feira, 17 de janeiro, para discutir a assistência às 5 famílias desalojadas que estão na casa de parentes e às 8 famílias desabrigadas.

A secretária municipal de Educação, Esportes e Cultura conta que as famílias estão temporariamente instaladas na Escola Municipal CAIC Professor Galvão, próximo ao local interditado. “A escola possui toda a estrutura como chuveiro quente, cozinha, salas amplas, área externa limpa, área de lazer para as crianças, segurança 24 horas, videomonitoramento e até o auditório para a realização de cultos, pois a maioria das famílias é evangélica. Além disso, oferecemos quatro refeições ao dia: café da manhã, almoço, café da tarde e jantar”, afirma.

Os móveis e eletrodomésticos das famílias também foram retirados e serão entregues aos proprietários. Apesar da estrutura e assistência oferecidas, o alojamento é temporário, uma vez que a escola Professor Galvão volta a funcionar para o o reinício das aulas na próxima semana.

“Nós estamos providenciando um local para essas famílias serem acolhidas, fazendo o trabalho de levantamento da situação de cada uma, as demandas que apresentam, para reportarmos à saúde, educação, já que há crianças em idade escolar, e demais providências estão sendo tomadas, inclusive com avaliação do direito ao auxílio moradia, como o aluguel social, por exemplo. Com o Cadastro Único, elas têm direito aos benefícios dos programas sociais do Governo Federal e do Município”, detalha a superintendente da Secretaria Municipal de Assistênicia Social e Direitos Humanos, Delma Aparecida Salles Pereira.

À noite, membros do comitê se reuniram com as famílias para iniciar a triagem, os encaminhamentos e oferecer os mecanismos de assistência social e saúde necessários para que, em breve, elas possam ter moradia própria de qualidade. Enquanto isso, a Guarda Municipal e a Defesa Civil seguem monitorando o local para evitar deslizamentos de terra e invasões no terreno interditado.

Matéria em vídeo: https://youtu.be/qPpDhfC2O9o

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