Após aproximadamente um ano e meio de obras, o Mercadão Internacional de Lagoa Santa deve ser entregue em abril. A previsão inicial era dezembro do ano passado, mas o cronograma de implantação precisou ser alterado em função da pandemia de Covid-19. Por questões estratégicas, o investimento no centro comercial não foi revelado.
Porém, a diretora-executiva do Mercadão, Ana Lúcia Araújo, afirma que as expectativas quanto ao empreendimento são grandes, uma vez que contará com opções de lazer e gastronomia, além de área externa para a realização de grandes eventos, levando-o ao potencial de se tornar mais um polo turístico de Minas Gerais.
“A cidade de Lagoa Santa foi escolhida, devido ao relacionamento pessoal de um dos sócios com a cidade, além da proximidade com o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, podendo atrair diversos turistas, e de estar dentro do Vetor Norte, que é uma das regiões que mais crescem hoje no Estado, de fácil acesso e localização”, revelou.
Para isso, o empreendimento contará com área de 40 mil metros distribuída em três grandes galpões. Ana Lúcia Araújo não adianta quais lojas atuarão na estrutura principal, mas cita os cerca de 300 boxes disponíveis – número que pode variar, em função do tamanho das lojas – para locação. Conforme ela, o local irá abrigar comerciantes de artesanato, empório, casas de carne, peixaria, padaria artesanal, sacolão, cervejaria, casas de vinho e azeite, sorveteria, gastronomia regional e internacional.
No fim do ano passado, a direção havia informado que 60% das lojas e estabelecimentos já estavam reservados e que se encontravam em tratativas com outros empresários e investidores interessados em abrir negócios no local. O aluguel mínimo é de R$ 900 – sem fiador, com pagamento de caução. Além disso, a meta é gerar 1,2 mil empregos diretos e mais de 3,2 mil empregos indiretos.
Em relação à expansão do projeto para outras cidades, como informado por um dos idealizadores, Jader Kalid, na ocasião do lançamento, a diretora apenas disse que “essas informações ainda não serão divulgadas”.
Fonte: Diário do Comércio.
