Um estudo das pesquisadoras Katherine J. Ford, da Universidade do Luxemburgo, e Annie Robitaille, da Universidade de Otava, no Canadá, indica que as relações conjugais, independente da qualidade da relação, diminuem a possibilidade de homens e mulheres adultos com mais de 50 anos desenvolverem o diabetes tipo 2.
As conclusões foram baseadas em amostras de sangue de moradores da Inglaterra a cada dois anos, entre 2004 e 2013. As pessoas que passaram por divórcio mostraram mudanças significativas no medidor de glicemia, apresentando valores mais altos do índice glicêmico.
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Segundo as pesquisadoras, a solidão e o isolamento social podem favorecer o desenvolvimento da doença. Para elas, ter um cônjuge ou parceiro coabitante pode ser uma importante fonte de apoio social ou tensão para adultos na meia-idade e na velhice. O estudo foi publicado na revista BMJ Open Diabetes Research & Care.
O diabetes tipo 2 é uma doença metabólica crônica caracterizada por valores elevados de glicose no sangue. A doença se desenvolve pelo comprometimento progressivo da produção de insulina pelas células pancreáticas tipo beta e pela resistência a ação do hormônio em órgãos como fígado e músculo.
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