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Vereadores de Sete Lagoas repercutem acidente na Avenida Marechal Castelo Branco em sessão ordinária

Por Dentro De Tudo:

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A tragédia ocorrida na última semana que vitimou duas servidoras públicas em uma das principais avenidas da cidade, a Avenida Castelo Branco, foi o tema central dos pronunciamentos de grande parte dos vereadores na 4ª reunião ordinária de 2023 da Câmara Municipal de Sete Lagoas, realizada na manhã desta terça-feira (28). Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da Casa Legislativa, vereador Caio Valace (Podemos), que no início da reunião solicitou ao plenário, um minuto de silêncio em homenagem póstuma às trabalhadoras da Codesel, Stael de Assis Soares e Silmara Vieira Barbosa, pela recuperação do trabalhador Richard Martins Coelho, atingido no mesmo acidente e que se encontra em processo de recuperação, bem como para a mãe da vereadora Marli de Luquinha, Dona Maria Cândida, que se encontra hospitalizada.

            Em sua comunicação pessoal, o vereador José de Deus (Republicanos) lamentou o acidente e se mostrou confiante que o município tomará ações efetivas para melhorar a qualidade de trabalho dos funcionários da entidade. “É preciso fazer mais por esses servidores e humanizar os seus horários de descanso. Confio que os dirigentes da Codesel trabalharão para que seja garantido aos servidores segurança e dignidade”, disse o vereador.

            A vereadora Silvia Regina (PSC), também se manifestou e reforçou que o ocorrido foi uma grande tragédia. “Deixo o meu abraço para toda a família da Stael e da Silmara, em nome do grande colaborador da cidade Fabrício, que hoje também sofre junto às famílias e, certamente, não vai desemparar nenhuma delas”, afirmou.

            O vereador Junior Sousa (PSC) se solidarizou com as famílias e fez um alerta sobre a referida avenida. “Não há mais tempo de se esperar que aconteçam situações piores naquela avenida, o pior já aconteceu. Nenhuma solução foi dada e nenhuma ação para solucionar o problema foi informada pelo poder executivo. Precisamos de um posicionamento muito rápido da Secretaria de Obras da nossa cidade”, alertou o vereador.  

            O vereador Janderson Avelar (MDB) lembrou que os funcionários estavam trabalhando e solicitou ações eficazes. “Que o município não meça esforços para auxiliar as famílias enlutadas com o que precisarem, corrija o que está errado nesse processo e melhore o que funciona”, disse.

            Já o vereador Ismael Soares (PSD) expôs que tem cobrado constantemente celeridade no processo de conclusão da obra. “É ciência de todos que estamos cobrando sempre nessa Casa Legislativa sobre o andamento da obra na Avenida Castelo Branco. Como presidente da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Obras da Câmara, me reuni com o prefeito, com o secretário de Obras do município e com o representante da empresa que está desenvolvendo o serviço na avenida, e já está sendo montado um cronograma onde será informado o prazo definitivo da conclusão da obra”, informou Ismael.

            A vereadora Carol Canabrava (Avante) se emocionou em sua comunicação pessoal. “Hoje quero falar da dor que essa avenida tem trazido para muitas famílias. Vimos duas vidas sendo dizimadas, sonhos interrompidos, famílias espedaçadas, duas fortes mulheres que saíram de casa para buscar o seu sustento, não voltaram mais. Não estou aqui para buscar culpado, mas para reforçar sobre a gravidade das cobranças que temos feito desde o início daquela obra. Quando aquela obra será finalizada?”, indagou a vereadora.

            A vereadora Heloísa Fróis (Cidadania) lamentou o falecimento das colaboradoras da Codesel e também lembrou das cobranças realizadas em diversas reuniões ordinárias. “Em momento nenhum, essa obra foi contemplada com sinalização de segurança como é prescrito em todo projeto, principalmente numa via daquela de grande trânsito. A Superage Engenharia e a Secretaria Municipal de Trânsito não tomaram providências devidas quanto à sinalização da mesma”, afirma a vereadora.

            O vereador Caio Valace relembrou que a Codesel foi implementada em Sete Lagoas há 40 anos e que desde então os trabalhadores da entidade vêm se alimentando em locais inapropriados. Caio chamou a responsabilidade para todos que estão investidos em cargos públicos. “Eu também me sinto culpado por esse acidente. Não podemos transferir a responsabilidade e todos nós estamos aqui para corrigir anomalias que eventualmente ocorram no dia a dia da gestão do nosso município”, conclui o presidente da Câmara.

            A reunião ordinária está disponível no facebook da Câmara Municipal (@camaramunicipaldesetelagoas) e pode ser assistida na íntegra. As matérias votadas nessa sessão estão disponíveis no SAPL (Sistema de Apoio ao Processo Legislativo).

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